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Se a Tua Casa Fosse um Ser e Não uma Coisa?

Se a Tua Casa Fosse um Ser e Não uma Coisa?

As Casas têm vida, relacionam-se com a energia de onde estão localizadas, têm a energia dos elementos que as compõem e a energia que recebem dos seus habitantes.

Quando está fechada, vazia, a Casa fica muito triste (com pó, fria e escura) e entra em depressão (degrada-se). Quando está habitada sente-se útil, o seu ar e água circulam nutrindo e “lavando” a energia dos seus habitantes.

Pensa na Casa como o corpo humano, nela também encontraremos o local do coração, dos pulmões, do fígado e dos rins. Quando tudo funciona bem e está bem “vestida”, essa casa é saudável e alegre.

Mas as Casas também ficam doentes, com inundações, curtos-circuitos, com tectos contaminados de fungos e ar carregado de ácaros. Essas são as doenças mais simples de tratar. Há Casas que têm doenças crónicas, como a esclerose múltipla ou a esquizofrenia. Há outras que têm doenças graves, como cancros. E há as que têm uma deficiência, nasceram sem uma perna, ou são cegas ou tem qualquer distúrbio que lhes dificulta ter uma “vida normal”.

É assim que vejo as Casas, como seres vivos.

O meu trabalho é cuidar da saúde das Casas, as Casas vivas, e no meu percurso encontro muitas Casas doentes, frias, irritadas e tristes.

Se a tua Casa fosse um SER e não uma coisa?

Um Ser Vivo que precisa de carinho, alimento e atenção. A tua Casa que está lá para te nutrir, proteger e acompanhar.

Para teres uma Casa saudável e alegre PODES começar por:

– Dedicar-Lhe Amor

Por exemplo, quando a tiveres de limpar, limpa-a como se estivesses a dar um banho de espuma aos teus filhos ou a alguém que ames muito. Aspira-lhe o chão a fazer um mantra. Limpa-lhe o pó como lhe estivesses a fazer uma carícia. Enquanto lhe limpas as janelas, agradece-lhe a oportunidade de poderes contemplar a chuva sem que te molhes.

– Torná-La Bonita

Veste-a de forma agradável e confortável, seja de estilo simples, clássico, avant garde, aventureiro ou sofisticado. Imagina como ela se sentiria com uns brincos (candeeiros) de cristal ou de papel. Com umas meias (tapetes) da Pérsia ou de lã de Arraiolos. Com lenços (cortinas) às flores ou às riscas.

– Deixá-La Respirar

Para além de a arejar ao fazer circular o ar (Feng), não a enchas de substâncias tóxicas, com o uso de velas de parafina, incensos de fraca qualidade, essências químicas e produtos abrasivos. Escolhe velas de produtos vegetais ou cera abelha. Investe em incensos de qualidade e óleos essenciais. Usa menos quantidade de produtos químicos como a lexívia, e experimenta usar vinagre de vinho na cozinha que afasta bactérias e não polui o ar e as águas. Fumos de tabaco fazem-na tossir.

– Libertá-La

Liberta-la de pesos teus, de más memórias ao guardar coisas que te perturbam as emoções ligadas a eventos ou pessoas. Evita ter excessos de coisas que ficam paradas a criar pó. Ou ter coisas que não te fazem falta ou que nunca usas. Mas não a dispas totalmente, pois fica com frio, descaracterizada e pode sentir-se vazia de propósito de vida.

É assim que vejo e sinto as Casas, como seres vivos.

E tu? Como as vês? Como te relacionas com a tua Casa?

3 Comments
  • Carla Duarte
    Posted at 10:05h, 23 Janeiro Responder

    Ainda não tinha lido este teu artigo e adorei! Faz-nos olhar para a casa de forma… diferente e agora apetece-me mima-la 🙂 obrigada
    Carla Duarte

    • Suzana Mendes
      Posted at 13:05h, 06 Agosto Responder

      Afinal, a nossa casa é uma extensão de nós, não é mesmo?

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